Qual é o nível de segurança possível com um colete à prova de balas?

Entenda como os materiais resistentes a impactos podem influenciar no grau de proteção para quem os utiliza
Por Wikerson Landim

Qual é o nível de segurança possível com um colete à prova de balas?

(Fonte da imagem: Reprodução/Mercado Livre)
Qual é o grau de proteção que um colete à prova de balas é capaz de oferecer e quais são os materiais mais resistentes de construção? Responder essa pergunta não é uma tarefa simples e, para entender o quão protegido você pode estar com um colete à prova de balas, é preciso primeiro conhecer o material do qual o equipamento é feito e qual é o grau de proteção que é capaz de oferecer.
Além disso, é preciso levar em consideração outros fatores. Há materiais mais resistentes do que o Kevlar, por exemplo, o mais amplamente utilizado em vestes do gênero, mas que não proporcionam a quem está equipado com eles o mesmo grau de mobilidade e flexibilidade de movimentos. No final das contas, tudo é uma questão de adaptar o uso do colete às necessidades de quem corre o risco de levar um tiro.


Armadura dos tempos modernos

Em linhas gerais, a proposta de um colete à prova de balas é a mesma das armaduras medievais: ser rígido o suficiente para evitar que ataques não cheguem até o corpo humano. Entretanto, diferente do que acontecia no passado, hoje há tecnologia para levar em consideração também a mobilidade de quem os utiliza.

Assim, materiais como placas cerâmicas ou estruturas metálicas mais espessas podem até ser mais eficientes, mas são mais desajeitados e menos macios. É praticamente uma unanimidade entre aqueles que utilizam produtos do gênero os coletes à prova de bala feitos em Kevlar. O entrelaçamento dos fios é o grande segredo do seu potencial de resistência a impactos.
O impacto de um projétil faz com que o entrelaçamento de fios do colete seja empurrado para trás, dispersando a energia do ponto de impacto para uma área ampla. Assim, não importando em que local aconteça, ele sempre terá sua energia distribuída ao longo de toda a estrutura.

Tipos de fibras

Embora seja o material mais utilizado, o Kevlar não é a única alternativa na construção de coletes à prova de bala. Outra fibra, chamada Vectran, é capaz de apresentar resistência até duas vezes superior à do Kevlar, chegando a ser até 10 vezes mais resistente do que o aço. A tecnologia hoje é propriedade da empresa norte-americana Kuraray, que fabrica 100% dos produtos comercializados no mundo nos quais o recurso é aplicado.
Por ser um pouco mais resistente, o Vectran é utilizado pela NASA na proteção de cabos e no revestimento de sondas, como as utilizadas nas missões Spirit e Opportunity, que foram enviadas a Marte.

Qual é o nível de segurança possível com um colete à prova de balas?
(Fonte da imagem: Reprodução/RockyView)


Além disso, há soluções mais curiosas que, por enquanto, ainda estão sendo estudadas em laboratório. Foi descoberto que a seda de aranha, por exemplo, pode ser até 20 vezes mais resistente do que um fio equivalente de aço. Para que ela seja produzida, os pesquisadores modificaram geneticamente bodes para que produzam o mesmo componente químico.
Esse material inusitado recebeu o nome de Bioaço, que, aplicado aos tecidos, pode manter características de leveza e resistência com muita facilidade. Por fim, os nanotubos de carbono são outra alternativa em estudo em laboratórios. Pesquisadores afirmam que os fios com essa característica podem ser ainda mais resistentes. O grande problema, ao menos por enquanto, é o custo: cerca de R$ 1 mil por grama.

Os limites da resistência

Como você já deve imaginar, os coletes à prova de bala ajudam bastante quem os utiliza, mas não fazem milagres. Há limites de impacto de acordo com o estilo de construção utilizado, independente do material. Quanto maior for o entrelaçamento de fibras, mais resistente ele será. E, obviamente, mais caro.



Em linhas gerais, há seis níveis de proteção entre os coletes à prova de balas. O grau de proteção é mensurado de acordo com a velocidade de impacto (em metros por segundo) a que o conjunto é capaz de resistir. Confira quais são eles:
  • Proteção nível I – resiste a velocidades entre 259 e 320 metros por segundo. Armas com calibre 38 e 22 estão entre as que disparam projéteis com essas características. É o mais simples dos coletes e, por conta disso, aquele que é utilizado em maior escala.
  • Proteção nível II-A – resiste a velocidades entre 332 e 381 metros por segundo. Armas como as pistolas 9 milímetros e Magnum .357 estão entre as que disparam projéteis com essas características.
  • Proteção nível II – um pouco mais resistente em relação às proteções de nível II-A, os coletes com essas características aguentam disparos entre 358 e 425 metros por segundo. É utilizado como defesa para armas do mesmo calibre do nível anterior.
  • Proteção nível III-A – resiste a impactos com velocidades médias de 427 metros por segundo. Armas como as pistolas 9 milímetros e as Magnum .44 estão entre as que produzem impactos dessa natureza.
  • Proteção nível III – muito mais resistentes, os coletes com essas características absorvem impactos com até 838 metros por segundo. O rifle Winchester .308 é um dos principais representantes entre as armas que produzem impactos desse nível.
  • Proteção nível IV – resistente a impactos de até 869 metros por segundo, está entre os coletes mais resistentes comercializados. Essa proteção é capaz de resistir a impactos de M2 Armor Piercing .30, arma de grosso calibre e capaz de fazer muitos estragos.


 Qual é o nível de segurança possível com um colete à prova de balas?

Projéteis de armas .30 podem ser paradas por coletes de nível IV.(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Outros fatores devem ser considerados também na hora de um disparo, como a distância da arma em relação a quem está utilizando o colete ou a trajetória do projétil. Os números não são exatos e se referem a uma probabilidade, que pode ser maior ou menor, de resistência a impactos dessa natureza.

NOVA MUNIÇÃO DESTRUIÇÃO TOTAL

Uma nova munição devastadora foi lançada no final do mês passado em uma convenção de armas e tiros em Las Vegas, nos Estados Unidos. Sugestivamente, o produto recebeu o nome de “RIP”, que significa Radically Invasive Projectile (Projétil Radicalmente Invasivo), mas também é um trocadilho com a sigla de “Rest In Peace” (Descanse em Paz), expressão comum em inglês. As balas tem um design diferenciado e o segredo de sua eficiência está na ponta oca que se divide em diversos pedaços após o disparo. Segundo a G2 Research, empresa responsável pelo desenvolvimento do produto, a munição foi criada para garantir a segurança pessoal, já que este é “o último round que você vai precisar”.



 Desde o lançamento, as balas RIP estão fazendo sucesso e as demonstrações de sua potência somaram milhões de visualizações no YouTube. Para mostrar em detalhes o efeito de um disparo realizado com essa munição, a equipe do canal Rated RR testou as balas em gelatina balística e filmou tudo em câmera lenta para simular como seria o estrago de um desses projéteis no corpo humano. De acordo com os fabricantes, as balas RIP foram criadas para “atingir todos os órgãos vitais” em “nove aberturas separadas” para fazer com que as vísceras explodam de maneira irreparável. Meio violento demais, não é mesmo?! Bem, veja o projétil em ação novamente – agora em câmera superlenta – e compartilhe conosco suas opiniões nos comentários.














FonteThe Daily Mail YouTube

Pistola .380 - IMBEL



PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
As Pistolas .380 - IMBEL monofilares ocupam lugar de destaque no mercado interno de calibre permitido, por sua robustez e precisão.
O novo projeto de cano rampado permite o uso de qualquer tipo de munição produzida pela indústria nacional. São as armas mais adequadas para quem deseja combinar pequeno volume com recuo suave. As opções de materiais e peso possibilitam que sempre haja um modelo de acordo com o gosto ou a necessidade de cada usuário.

Apresentando ótimo desempenho como arma de defesa ou de uso policial, estão disponíveis nos modelos abaixo especificados.
MD1NMD1A3N



Calibre.380.380
Carregador9 + 19 + 1
Cano (mm)108108
Peso (g)940750
FerrolhoAço carbonoAço carbono
ArmaçãoAço carbonoDuralumínio
Peças ExternasOxidadas ou pintadasOxidadas ou pintadas
Obs:Cano rampado




Pistola Taurus PT59 S calibre 380 5 polegadas Inox

 
Com o projeto baseado na Beretta 92, e com dimensões similares às dos modelos já baseados nesse projeto, em outros calibres como a PT99 e a PT100. Com uma polegada a mais de cano do que a PT58 HC a PT 59 possui dois modelos, a PT59S possui alça e maça de mira fixas, enquanto a PT59T possui a massa de mira fixa e a alça de mira regulavel.
 PISTOLA TAURUS PT 59 S DE AÇÃO SIMPLES OU DUPLA, COM TRAVA AMBIDESTRA E DESARMADOR DO CÃO EM MEIA MONTA
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
CALIBRE: 380 ACP
CAPACIDADE: 19+1 TIROS
ACABAMENTO: INOX
COMPRIMENTO TOTAL: 211 MM
COMPRIMENTO CANO: 131 MM
PESO: 955 GRAMAS
ALÇA DE MIRA: FIXA

PISTOLA GLOCK G25 CALIBRE .380 16 TIROS


 Informações sobre a arma:
    Pistola Semi Automática Calibre .380
    Capacidade de 15 tiros + 1
    Peso da Arma:
   Carregada: 774 gramas
   Descarregada: 570 gramas
   Comprimento:174 mm
   Altura: 127 mm
   Cano: 102 mm (4 polegadas)
   Arma de origem Austríaca
 Considerada por quase todas as corporações policiais do mundo, como a pistola mais confiável  já produzida vem substituindo o uso do revólver por todo o mundo.
 Acabamento em TENIFER.mais resistente que o aço comum e resistente a água salgada.
Empunhadura em polímero que a torna mais leves que as pistolas convencionais.
Sistema de Desmonte super simples, permitindo manutenção básica fácil de ser desmontada.
Foi apresentada em 1995 em feira IWA na Alemanha